quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A espiral e a reverberação




Uma vez, em um sonho, uma pessoa me disse:

- Leia o “artigo” 247 da Bíblia!

Em letras góticas estava escrito:

Se você busca a conexão com Deus, procure-a na relação com você mesmo, com os seus filhos e com a sua família.”

O meu microcosmo como fonte de todas as conexões - e em uma ordem que, hoje, faz todo sentido: iniciar por mim mesma, para reverberar em todas as minhas relações.

Nós nos relacionamos com os outros nos exatos termos em que nos relacionamos conosco (por isso o autoconhecimento é básico).

Quanto mais mergulhamos dentro de nós e acessamos os nossos processos, mais identificamos os instrumentos religiosos, sociais e familiares que fortemente trabalharam na construção da nossa personalidade, balizando os nossos impulsos e calando os nossos instintos, infligindo culpa e castigo.

Também percebemos que, de fato, nada nunca é sobre o outro. Tudo e todos nos servem de espelhos da nossa própria postura diante dos relacionamentos e da vida.

As circunstâncias nas quais nos encontramos existem para, de alguma maneira, serem trabalhadas no nosso nível de consciência – quiçá serem elevadas a um nível de consciência superior por meio da ressignificação que nos é permitida a cada volta da espiral.

O autoconhecimento e a autorresponsabilidade são libertadores. 

Esse é um serviço que prestamos à nossa ancestralidade e ao próprio Planeta.

Descubra-se.


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